Conheça o Zoológico do CIGS: Um pedaço da Amazônia aberto ao público!

O Zoológico do CIGS, localizado em Manaus (AM) foi fundado em 1967, com o objetivo de apresentar aos alunos do Curso de Guerra na Selva (CGS) uma amostra da fauna e flora amazônicas. Esses conhecimentos são essenciais para a formação dos Guerreiros de Selva. Em 1969, o zoológico foi aberto ao público em geral. Seu acervo já havia aumentado significativamente, principalmente devido às doações dos moradores do entorno do CIGS. Desde então, o zoológico passou por diversas modificações ao longo dos anos.

Inovação e modernização

Em 1999, o zoológico passou por um processo de modernização de suas instalações. O projeto contou com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, da Prefeitura Municipal de Manaus e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Dessa forma, essas mudanças resultaram em um aumento no número de recintos para melhor abrigar as espécies da floresta amazônica. Além disso, a reforma visou melhorar o acolhimento dos visitantes.

Atualmente, o Zoológico do CIGS ocupa uma área de 45.000 m², coberta em sua maior parte por vegetação amazônica preservada. O zoológico é considerado um dos principais pontos turísticos de Manaus, atraindo milhares de visitantes. O local abriga exclusivamente animais amazônicos brasileiros, totalizando um plantel de mais de 1.000 animais.

Além disso, o Zoo CIGS prioriza a educação ambiental, a pesquisa, a conservação e o acolhimento. Todos os animais são oriundos de órgãos ambientais e criadouros autorizados. Isso demonstra o compromisso do zoológico com a preservação da fauna local.

Os visitantes podem explorar várias áreas de visitação, incluindo Recintos Animais, Sala Entomológica, Aquário Amazônico, Memorial Jorge Teixeira, Sala de Exposição Exército Brasileiro – Presença na Amazônia e a OCA do Conhecimento Ambiental. A Divisão de Veterinária do CIGS administra o zoológico e também é responsável pelas propostas educativas do Zoo CIGS por meio da Educação Socioambiental (OCA).

Animais de Vida Livre

O zoológico está situado dentro de um fragmento de floresta amazônica, o que permite a visita de animais de vida livre. Os visitantes podem avistar preguiças, garças, pica-paus e macacos micos durante uma caminhada. Essa interação com a natureza proporciona uma experiência única e autêntica.

Tecnologia e Inovação

Em uma fusão entre o passado e o futuro, o Zoológico do CIGS (Zoo CIGS) se destaca por integrar tecnologia e natureza. O zoo otimiza o trabalho, refletindo nos cuidados com os quase 1.200 animais. Com esse objetivo em mente, o zoológico lançou, em 2022, um projeto inovador chamado ZooTech. Esse projeto introduziu um sistema informatizado de bilheteria, através de totens de autoatendimento. Essa inovação facilita e agiliza a compra de ingressos pelos visitantes.

A iniciativa resultou de uma cooperação entre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), a Empresa TRANSIRE Eletrônicos, o Instituto CONECTHUS – Tecnologia e Biotecnologia da Amazônia, o Comando Militar da Amazônia (CMA) e o CIGS. O projeto materializou o avanço rumo à excelência no acolhimento do público visitante do Zoo CIGS. Com uma movimentação anual que ultrapassa 100 mil pessoas, o zoológico se tornou o segundo ponto turístico mais visitado da capital amazonense.

Sala de Imersão General Rodrigo Octávio

Para proporcionar um espaço de contemplação e reflexão, o zoológico inaugurou a Sala de Imersão General Rodrigo Octávio. Essa sala demonstra de forma lúdica a imersão na Amazônia, combinada com a dinâmica da casa do Guerreiro de Selva. Além disso, a sala apresenta atividades desde os Cursos de Operações na Selva até o Zoo CIGS. Esse ambiente imersivo e multissensorial possui uma projeção mapeada em 360º, permitindo que todos os visitantes conheçam o trabalho do CIGS. Após a experiência, os visitantes seguem para uma visita completa ao zoológico.

A sala de imersão oferece uma experiência interativa e conectada à vanguarda tecnológica exigida pela era da informação. Ela também proporciona uma viagem ao passado, exibindo a missão histórica do Exército Brasileiro e dos heróis nacionais na conquista, manutenção, defesa, proteção e desenvolvimento da Amazônia brasileira.

O Aquário Amazônico

O Aquário Amazônico do Zoológico do CIGS foi inaugurado em 11 de dezembro de 2014. O aquário comporta mais de 30 espécies de peixes, incluindo peixes ornamentais, bem como peixes de médio e grande portes, todos representantes da fauna ictiológica amazônica. Além disso, o aquário possui quatro tanques com profundidade média de 2 metros, com suporte para 15 m³ de água.

Em 2023, o aquário passou por reformas estruturais e foi reinaugurado em 28 de julho do mesmo ano. A reforma e reativação do Aquário Amazônico resultou de uma parceria entre o Comando Militar da Amazônia (CMA), a 12ª Região Militar (12ª RM), o CIGS, o Ministério Público do Trabalho do Amazonas e Roraima (MPT – AM/RR) e a Empresa ZooFish. Essa colaboração transformou a forma como o Exército Brasileiro se conecta com a população. Dessa forma, enfatiza-se a importância estratégica e o comprometimento das instituições militares na proteção, defesa e desenvolvimento da Amazônia.

Conexão com a Preservação

O CIGS fortalece a conexão entre o Exército Brasileiro e a preservação, promovendo junto ao público visitante a conscientização e responsabilidade ambiental. Após a reforma, as novas estruturas internas dos tanques simulam o fundo dos rios da Amazônia com água barrenta. As tonalidades transparentes das águas criam melhores condições para visualização das espécies, encantando os visitantes com a rica biodiversidade da região.

O aquário atualmente abriga aproximadamente 700 peixes, desde espécies comerciais até as ornamentais. Destacam-se os peixes de grande porte, como o Pirarucu (Arapaima gigas), o Tambaqui (Colossoma macropomum) e o Bagre (Pseudoplatystoma fasciatum). Além disso, o Jaraqui (Semaprochilodus taeniurus) e a Piramboia (Lepidosiren paradoxa) são espécies amazônicas de peixe pulmonado. Entre os peixes ornamentais, os cardinais e os neons tetras chamam atenção com suas tonalidades fluorescentes. O brilho natural dessas espécies endêmicas do rio Negro impressiona todos que visitam o zoológico.

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Por: Militar Caveira

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