O Exército Brasileiro assinou um contrato com a IVECO Defense Vehicles Latin America para adquirir 420 viaturas blindadas multitarefa leve sobre rodas 4×4 Guaicurus. Este contrato faz parte do Programa Estratégico Forças Blindadas e prevê entregas nos próximos 10 anos, alinhadas com o Planejamento Estratégico do Exército. Além das viaturas, o acordo inclui a integração de sistemas de armas automatizados e de comando e controle. Ele também prevê a fabricação de componentes e montagem das viaturas no Brasil, fortalecendo a Base Industrial de Defesa e gerando empregos qualificados.

A modernização das Forças Armadas brasileiras através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) representa um investimento robusto de R$ 52,8 bilhões. A aquisição faz parte de um plano de reequipamento das Forças Armadas, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em agosto do ano passado. Esses recursos serão aplicados estrategicamente na distribuição de novas viaturas em quartéis por todo o país. O foco especial será nas regiões de fronteira, onde a presença militar é crucial para defender a soberania nacional e combater crimes fronteiriços.
Sistema automatizado e preciso
A Iveco Defense Latin America, fornecedora das viaturas, assegura a qualidade dos equipamentos. Além disso, impulsiona o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa (BID) no Brasil. De acordo com o Exército, a compra dessas viaturas fortalece a defesa nacional e estimula a economia local através da construção de infraestrutura para a montagem das torres.
Um dos pontos destacados no contrato é a inclusão de um sistema de armas automatizado, desenvolvido nacionalmente. Este sistema avançado consiste em um módulo equipado com sensores ópticos e térmicos, além de uma estação de metralhadora giratória. Este sistema permite operações de detecção e disparo de alta precisão a partir do interior da viatura, mesmo em movimento.
A modernização das Forças Armadas é um passo crucial sobretudo para fortalecer a segurança nacional e atender às demandas do século XXI. Com a entrega das viaturas programada para os próximos dez anos, o Exército se prepara para enfrentar desafios e assegurar a integridade e proteção do território.
Além dos benefícios imediatos para as operações militares, o investimento em viaturas blindadas também gera impactos econômicos e estratégicos significativos para o Brasil. A criação de empregos diretos e indiretos na indústria de defesa, aliada ao desenvolvimento de capacidades tecnológicas locais, são aspectos vitais dessa compra.
Segundo o Ministério da Defesa, a modernização das Forças Armadas não se restringe à aquisição de equipamentos; ela também envolve a transferência de tecnologia e know-how para o setor.
Modernização e segurança
A inclusão do sistema de armas automatizado nas novas viaturas representa um avanço significativo em termos de tecnologia militar nacional. O sistema é desenvolvido para operações remotas e em tempo real, com o intuito de permitir que as tropas executem missões de vigilância e resposta rápida. Além dos veículos, o contrato contém a integração de um sistema automatizado de armas. Este equipamento, controlado remotamente e de fabricação nacional, inclui sensores ópticos e térmicos, além de uma estação de metralhadora giratória. O sistema permite ao atirador identificar alvos a longas distâncias e sob baixa visibilidade, pois permite que sejam efetuados disparos seletivos e controlados enquanto o veículo está em movimento, de dentro da viatura.
De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, a integração desses sistemas não apenas aumenta a segurança dos militares em campo, mas também proporciona maior flexibilidade operacional em diversas situações inesperadas.
Em suma, com a continuidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Brasil reafirma seu compromisso com a modernização contínua das Forças Armadas. O investimento em viaturas blindadas representa um plano mais amplo que inclui a renovação de outros equipamentos e infraestruturas estratégicas. Dessa forma, as Forças Armadas se preparam para operar diante das variadas exigências da defesa nacional.
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Por: Militar Caveira