A 2º Tenente Bruna Plentz, do Quadro de Material Bélico, alcançou um marco histórico ao se tornar a primeira mulher oficial de carreira a concluir o Curso de Operações na Selva (COS). Este feito notável marca um momento significativo na história das Forças Armadas do Brasil, destacando a crescente inclusão e igualdade de gênero na instituição. Portanto, Plentz se tornou a única mulher entre os 66 alunos que completaram o curso, que teve uma turma inicial de 101 participantes.
Desafios e Sacrifícios
Para atingir esse objetivo, a Tenente Plentz enfrentou desafios rigorosos. Assim, ela dedicou-se intensamente ao longo de 11 meses, conciliando treinamentos físicos severos com suas responsabilidades militares. Particularmente, a necessidade de raspar a cabeça, uma das marcas da feminilidade, destacou-se como um desafio significativo. No entanto, Plentz viu essa mudança como uma forma de promover os laços de camaradagem, essenciais para a integração e sucesso no curso. Ela explicou: “O objetivo da raspagem era uma forma de favorecer os laços de camaradagem.”
Curso e Treinamento
O Curso de Operações na Selva (COS), ministrado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), é conhecido por sua seletividade e exigência. Dessa forma, a formação é dividida em três fases: Vida na Selva, Técnicas Especiais e Operações na Selva. Enquanto isso, a Tenente Plentz passou por um treinamento intensivo, que incluiu natação, corrida e técnicas de luta. De fato, ela afirmou: “Tive acompanhamento de um militar formado na Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx), que foi fundamental para minha evolução.”
Motivação e Inspiração
A participação de Bruna Plentz no Exercício CORE 23, realizado na Amazônia Oriental, foi um fator motivador crucial. Durante o exercício, ela observou a atuação dos guerreiros de selva e se inspirou a buscar o COS. Além disso, a experiência de ver esses profissionais em ação reforçou seu desejo de se especializar e contribuir com suas habilidades. Ela explicou: “Ao participar de missões externas como as de apoio direto, peculiares de minha formação, e como a Operação CORE 23, tive a oportunidade de travar contato com muitos guerreiros de selva.”
Conquista e Representatividade
Ao concluir o curso, a Tenente Plentz expressou gratidão e autoconfiança. Em particular, ela destacou a responsabilidade de honrar o nome e a mística do Curso de Operações na Selva. Portanto, Plentz afirmou: “Como uma das poucas mulheres formadas até agora, sei que carrego a representatividade e devo demonstrar os atributos do Guerreiro de Selva, além de aplicar tudo o que aprendi durante esses três meses.”
Experiência e Futuro
Atualmente, Plentz serve no 8º Batalhão de Manutenção de Selva (8 Btl Mnt Sl), em Belém. Assim, ela aplica os conhecimentos adquiridos no COS em sua atuação diária, com o objetivo de transmitir esses conhecimentos aos soldados da Amazônia. Além disso, a Tenente Plentz acredita que sua experiência pode inspirar outras mulheres a perseguirem objetivos semelhantes. Ela concluiu: “O Curso de Operações na Selva aumentou significativamente meu repertório de conhecimentos neste ambiente operacional. Espero que minha expertise traga contribuições positivas ao meu Batalhão.”
Reconhecimento e Impacto
A conquista da Tenente Plentz não só marca um avanço significativo para a inclusão de mulheres nas Forças Armadas, mas também demonstra a importância da dedicação e do sacrifício pessoal para atingir objetivos desafiadores. Portanto, sua trajetória serve como um exemplo inspirador para muitas mulheres e homens que aspiram a seguir carreiras desafiadoras na esfera militar.
Em resumo, a história da 2º Tenente Bruna Plentz ilustra a crescente oportunidade e igualdade de gênero dentro das Forças Armadas. Graças à sua perseverança e ao seu compromisso, ela não apenas quebrou barreiras, mas também estabeleceu um novo padrão de excelência e representatividade no Curso de Operações na Selva. Por conseguinte, seu exemplo continua a inspirar e a motivar futuros líderes militares.
Fonte: Comando Militar do Norte
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Por: Militar Caveira