Na última sexta-feira (2), as forças ucranianas afirmaram ter afundado o submarino russo Rostov-on-Don no porto de Sevastopol, na Crimeia. O Rostov-on-Don, um submarino de ataque da classe Kilo II, foi atingido em um ataque de longo alcance realizado pelas forças de Kiev. O submarino, que estava em reparos desde um ataque anterior em setembro de 2023, afundou no fundo do Mar Negro. As autoridades russas ainda não confirmaram oficialmente o incidente, mas o ataque representa um golpe significativo para a frota russa.
O Rostov-on-Don estava armado com mísseis de cruzeiro Kalibr, que a Rússia usou para atacar infraestruturas vitais na Ucrânia. O ministério da Defesa da Ucrânia postou uma declaração nas redes sociais celebrando o sucesso do ataque. O comunicado destacou que o afundamento do submarino “mostra que não há lugar seguro para a frota russa nas águas ucranianas”.
Imagem de submarino russo durante treinamento militar. Reprodução/Ministério da Defesa da Rússia
Ataques Aumentam Contra Alvos Estratégicos Russos
Além da destruição do submarino, a Ucrânia realizou ataques aéreos e de longo alcance contra depósitos de petróleo e instalações militares na Rússia. As forças ucranianas atingiram depósitos de petróleo em Belgorod, Kursk e Rostov. Também houve um ataque significativo contra um campo de aviação na região russa de Rostov. Este ataque visou um depósito de munições, incluindo bombas de planeio e outros armamentos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, elogiou o desempenho das suas tropas, destacando a eficácia dos ataques. “É mais eficaz quando as consequências da guerra russa são trazidas de volta para a Rússia”, afirmou Zelenskyy em um discurso noturno.
Esses ataques são parte de uma estratégia mais ampla da Ucrânia para enfraquecer a capacidade militar russa e demonstrar sua capacidade de realizar operações de longo alcance. Esta abordagem não apenas reduz a capacidade ofensiva da Rússia, mas também envia uma mensagem clara sobre a determinação e a capacidade militar da Ucrânia.
Impacto e Repercussões da Escalada no Conflito
Os recentes ataques ucranianos representam um aumento significativo nas operações militares de longo alcance. Com a destruição do Rostov-on-Don e outros alvos estratégicos, a Ucrânia demonstra uma capacidade aprimorada de atingir infraestruturas críticas russas. A perda de um submarino tão valioso e a destruição de depósitos de petróleo e instalações militares prejudicam gravemente a logística e a capacidade de combate da Rússia.
O impacto desses ataques é duplo. Primeiramente, eles debilitam a capacidade militar da Rússia ao desativar ativos importantes e reduzir a disponibilidade de recursos estratégicos. Em segundo lugar, essas ações proporcionam um impulso moral para as forças ucranianas, evidenciando a eficácia de suas estratégias militares.
Enquanto a Rússia se prepara para uma possível resposta, a comunidade internacional observa atentamente a escalada do conflito. O aumento das hostilidades pode ter implicações significativas para a segurança regional e global. A guerra na Ucrânia continua a evoluir, com ataques e contra-ataques moldando o curso do conflito.
O ataque ao submarino Rostov-on-Don e os danos aos depósitos de petróleo e instalações militares russas são um lembrete do custo elevado da guerra moderna. A capacidade de realizar ataques precisos e de longo alcance influencia diretamente o curso do conflito e a dinâmica das operações militares. A situação em Sevastopol e nas áreas atingidas permanece tensa, com expectativas de novos desenvolvimentos.
A escalada das hostilidades destaca a complexidade e o alto custo da guerra atual. À medida que os eventos se desenrolam, a comunidade global continua a aguardar mais detalhes sobre os ataques e suas repercussões. A Ucrânia e a Rússia permanecem firmemente entrincheiradas em suas respectivas posições, enquanto a guerra avança com novas estratégias e contra-ataques.
Entendendo a guerra entre Rússia e Ucrânia
A guerra entre Ucrânia e Rússia começou em fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou uma invasão em larga escala na Ucrânia, intensificando um conflito que já estava em curso desde 2014. A invasão russa foi precedida pela anexação da Crimeia pela Rússia e pela eclosão de uma guerra separatista no leste da Ucrânia, envolvendo os territórios de Donetsk e Luhansk.
A Rússia tentou rapidamente capturar cidades-chave ucranianas, mas encontrou forte resistência das forças ucranianas, que contaram com apoio militar e financeiro significativo de países ocidentais. A Ucrânia conseguiu resistir a várias ofensivas e lançou contra-ataques em diferentes regiões.
Os principais eventos incluem a batalha por Kyiv, onde a Rússia falhou em tomar a capital ucraniana, e a ofensiva russa no leste e no sul da Ucrânia, incluindo a região de Donbas. Além disso, o cerco de Mariupol, uma cidade estratégica no sul, foi um dos momentos mais críticos, com a cidade sofrendo enormes danos e perdas civis.
A guerra foi e permanece marcada por ataques aéreos, bombardeios, e combates urbanos intensos. A Rússia também foi acusada de cometer crimes de guerra, incluindo ataques a civis e infraestruturas essenciais.
A guerra em 2024
Atualmente, a guerra continua, com frentes de combate variando conforme as ofensivas e contra-ofensivas das forças envolvidas. A Ucrânia tem buscado retomar territórios ocupados e enfraquecer a capacidade militar russa, enquanto a Rússia tenta consolidar suas conquistas e manter o controle sobre as áreas ocupadas.
As negociações de paz permanecem difíceis e inconclusivas, com ambos os lados mantendo posições firmes. No entanto, a situação permanece volátil, com a possibilidade de novos ataques e mudanças nas dinâmicas de poder a qualquer momento. A guerra tem profundas implicações para a segurança regional e global, além de impactar a política e a economia internacional.
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Por: Militar Caveira